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Mães solteiras ainda tem dificuldades em encontrar um novo Amor

É claro que a situação das mães solteiras melhorou muito nas últimas décadas, mas, ainda sim, elas sofrem preconceito. Pode até ser indiretamente, mas há relatos de mulheres que penam na hora de encontrar um companheiro para uma relação estável.


Miriam Barros, psicóloga clínica, psicodramatista e especialista em terapia familiar, psicodrama e coaching, possui 15 anos de experiência em Psicologia Clínica na área de transtornos do humor, distúrbios comportamentais e relacionamentos familiares.


Para ela, embora haja exceções, a maior parte dos homens realmente tem receio de se relacionar e se comprometer com uma mulher que já tenha filhos.


A psicóloga explica os motivos: "Em primeiro lugar eles fogem por não saberem exatamente o tamanho da responsabilidade que eles terão que arcar no futuro em relação aos filhos dela. Em segundo lugar por acharem que as parceiras não terão tanta disponibilidade e liberdade para viver um relacionamento amoroso com eles". Ela complementa: "Normalmente para os homens que não têm filhos é mais difícil compreender o lado da mulher e aceitá-la com as crianças, sem enxergar nisso um problema".


Dra. Cynthia Boscovich tem outra opinião. De acordo com a psicóloga as expectativas depositadas no outro são diferentes para cada um de nós e o fato de já existir uma criança pode prejudicar um pouco. "No entanto, isto não quer dizer que o problema esteja com o homem. Pode ser que a mulher também tenha dificuldades em se abrir para uma relação", ressalta.


Mas o que será que passa pela cabeça de um homem que foge de um compromisso com uma mulher pelo simples fato dela ter um filho?


Dra. Miriam Barros destaca o receio de assumir filhos que não são seus de verdade, o temor gerado pela responsabilidade e o comprometimento que ter crianças acarreta. "Como eu já disse, eles imaginam que não terão liberdade, privacidade e que o filho da namorada vai demandar cuidados e esforços que ele não está disposto a assumir", relembra a psicóloga.


Se o relacionamento evoluir e o casal decidir incluir a criança no cotidiano, ou seja, se a mãe quiser apresentar o novo companheiro ao filho, esta integração deve ser feita com cuidado. A psicóloga Cynthia Boscovich afirma que é preciso saber dividir e respeitar os momentos individuais, não só do casal, mas também da mãe com filho. "Assim como a criança não deve participar de todos os programas do casal, a mulher deve preservar a sua relação com ela, em momentos sem o pretendente. Nem sempre é simples dividir esse tempo e cabe à mulher, com cuidado, separar bem essas situações", destaca.


Dra. Miriam Barros lembra a importância em se conhecer bem o pretendente antes de levá-lo para conviver com as crianças.


"É preciso que a mulher tenha alguma segurança, que a relação esteja estável. Isto porque as crianças se apegam e podem sofrer muito com o término do relacionamento e o afastamento desta pessoa", observa a psicóloga.


Outro fator importante é definir qual será o papel do companheiro na educação da criança, claro que pensando em uma relação estável e já de longa data. "A mãe deve deixar claro que as regras, os limites, a educação, entre outros assuntos, continuarão sendo de acordo com o que ela pensa", diz Miriam Barros. "É óbvio que isso se aplica a um namoro. Em casos onde o casamento acontece e esse homem assume a responsabilidade de criar a criança junto com a mulher, tudo isso tem que ser conversado", completa.

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Miriam Barros

PSICÓLOGA CLÍNICA E PSICODRAMISTA

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